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Maria da Penha ONLINE Governo do Distrito Federal
6/07/20 às 11h50 - Atualizado em 5/09/22 às 11h55

SOF Sul e Setor de Garagens vão receber drenagem e pavimentação

Governo quer melhorar infraestrutura para incentivar investimentos

 

 

A secretaria quer incluir o SOF Sul no acordo atual com o BID, em que o GDF conseguiu US$ 71 milhões para realizar obras de infraestrutura nas ADEs, como a implantação de asfalto, linha de energia elétrica e redes pluviais.

Para custear as obras no SOF Sul, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico tentará convencer o representante do BID em Brasília para incluir o SOF Sul no Pró Cidades: Programa de Desenvolvimento Econômico do DF, que utiliza parte dos recursos internacionais para executar obras de infraestrutura nas cinco ADEs: três em Ceilândia, uma em Santa Maria e uma no Gama.

O secretário de Obras entrou em contato conosco dizendo que lá no SOF Sul é uma outra área de desenvolvimento econômico. Nós fizemos avaliação da possibilidade de inserção dessa obra no programa. Começamos uma negociação com o BID para pegar o saldo de recurso existente para a execução dessa obra”, disse a subsecretária de Apoio às Áreas de Desenvolvimento Econômico, Maria Auxiliadora.

De acordo com Luciano Carvalho, apesar de o SOF Sul não se localizar numa ADE, a área se enquadra no perfil, por seu potencial de atrair empresas. “Temos o projeto e licenças ambientais. O Setor de Oficinas se enquadra muito nesse perfil de ADE. Então, a Secretaria de Desenvolvimento Econômico está renegociando o seu contrato com o BID e há uma possibilidade grande de a gente conseguir incluir o SOF dentro desse programa”, detalha Luciano.

Alagamentos

Numa breve caminhada pelas ruas do SOF Sul, dá para perceber os remendos no asfalto e o consequente desnível que ele provoca na maioria das ruas. Mas o maior problema mesmo são os constantes alagamentos.

Dono de uma lanternagem na Quadra 17, André Alves, 55 anos, convive com o problema há 12 anos. A loja dele fica na última rua. É para lá que escoa toda a água da chuva por se tratar de uma descida. Para que a água da chuva não invadisse mais seu comércio, ele teve de elevar a base da loja para ficar acima do nível do asfalto. “O escoamento de águas pluviais aqui é ruim. Na época da chuva o alagamento chega a dar um metro de altura”, conta.

Ao ser informado pela equipe de reportagem da Agência Brasília sobre a previsão de obras para o seu setor, ele comemorou. “Será muito bem-vinda. Essa obra de drenagem é uma reivindicação antiga dos oficineiros”, disse.

Situado na Quadra 1, o centro automotivo de Rogério Paulo Alves, 33, já ficou completamente alagado. A rua onde está seu comércio também não possui escoamento. “Aqui temos de andar barco quando chove. Basta chover um pouquinho para a água invadir a minha loja”, relatou. “Essa obra vai melhorar bastante o nosso trabalho”, acredita.

 

 

ARY FILGUEIRA, DA AGÊNCIA BRASÍLIA | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON