Recursos foram usados em 2020, além dos R$ 42 milhões destinados para pequenas reformas. Neste ano, outras 300 unidades serão reformadas
A rede pública de ensino do Distrito Federal conta com 686 escolas. Ao longo de 2020, mais de 90% delas receberam alguma obra, desde pequenos reparos até a reconstrução total. No balanço do ano, considerando apenas reformas e obras de maior porte, a Secretaria de Educação investiu R$ 110 milhões para melhorar a infraestrutura oferecida aos estudantes de 300 escolas. Entre elas, há algumas esperadas há anos pela população, como o Centro de Ensino Fundamental 01, da Vila Planalto; a Escola Técnica de Brazlândia; e o Centro de Educação da Primeira Infância Parque dos Ipês, de São Sebastião.
Além das obras maiores, a pasta também investiu, em 2020, R$ 42 milhões em serviços de manutenção em 294 unidades, sendo 80 definidas previamente no programa de governo do GDF. Para este ano, a Secretaria de Educação planeja atender outras 300 escolas com reformas.
“Para entregarmos o pedagógico no nível de excelência que os nossos estudantes necessitam, precisamos de uma estrutura física adequada. Pensando nisso, em 2020, praticamente todas as nossas escolas receberam investimentos para manutenção e conservação do seu patrimônio. Também construímos escolas novas, para cumprir com o compromisso do governador Ibaneis de aproximar a sala de aula da residência do estudante. O estudante ganha em lazer, qualidade de vida, capacidade cognitiva, disposição e alegria para aprender”, comemora o secretário de Educação, Leandro Cruz.
Cinco grandes obras já foram concluídas e novas escolas estão prontas para receber os estudantes no ano letivo de 2021: o Cepi Papagaio, de Ceilândia; Cepi Cajuzinho, no Lago Norte; Cepi Periquito e o Cepi Bem-te-Vi, de Samambaia, e a Escola Classe Juscelino Kubitschek, no Sol Nascente, em Ceilândia. Nessas construções a pasta investiu mais de R$ 13 milhões.
“Estamos dando encaminhamento a todas as escolas emblemáticas que estavam aguardando há muito tempo ou a finalização das obras ou o início delas. Nossa intenção é chegar até março de 2021 com, pelo menos, 100% da rede com alguma obra dentro da sua unidade escolar. É outra cara para o Distrito Federal. Todos os alunos e servidores, quando retornarem fisicamente às nossas escolas, vão ver que elas estão mais bonitas”, destaca o secretário executivo da pasta, Fábio Sousa.
Por serem entregues nos próximos dias, estão os já citados CEF 01, da Vila Planalto, a Escola Técnica de Brazlândia e o Cepi Parque dos Ipês, de São Sebastião. Nelas, a Secretaria de Educação alocou recursos na ordem de R$ 27,8 milhões.
Em ação
No Sol Nascente/Pôr do Sol, em Ceilândia, a obra de construção do Cepi já está 68% adiantada, com valor estimado em mais de R$ 3,5 milhões. Para a reconstrução do CAIC Castello Branco, no Gama, a secretaria calcula o investimento de mais de R$ 10,4 milhões na obra, que está com 0,2% executado até o momento. Já para a reconstrução da EC 52, de Taguatinga, que contabiliza 28% de execução, a pasta estima o valor total de R$ 8 milhões.
Três obras já estão com os contratos devidamente assinados, como a da construção da Escola Técnica de Santa Maria, a reconstrução da EC 59, de Ceilândia, e a obra da EC 203, do Itapoã. O investimento nessas unidades será de pelo menos R$ 26,3 milhões.
Licitação
Mais três tiveram o processo de licitação concluído e esperam somente a assinatura do contrato para início das obras: a construção da Escola Técnica do Paranoá e a reconstrução do CEM 10, de Ceilândia, por mais de R$ 17,3 milhões, além da construção do Cepi da Vila Telebrasília.
As reconstruções dos muros do CAIC Júlia Kubitschek e do Centro Educacional 03, em Sobradinho II, mais as construções dos Cepis da EQ 01/02, do Gama, da Quadra 23 de Planaltina e da Quadra 109 do Recanto das Emas estão com licitações em andamento.
AGÊNCIA BRASÍLIA* | EDIÇÃO: FREDDY CHARLSON